Perda Prematura dos Dentes de Leite

Postado por Victor Castilho terça-feira, 26 de abril de 2011 0 comentários


PERDA PREMATURA DO DENTE DE LEITE

Não importa se foi em razão de um tombo ou se os próprios pais trataram de removê-lo por causa do balança-mas-não-cai. A perda prematura do dente de leite pode prejudicar a arcada definitiva

Durante a brincadeira, a criança sofre uma queda, bate a boca e... lá se vai o dente. Tudo bem, era de leite, costumam dar de ombros pai e mãe, despreocupados, como se a primeira dentição não tivesse assim tanta importância. Errado. “Os dentes de leite funcionam como um guia para os permanentes. Se eles caírem antes da hora, os vizinhos podem ocupar o lugar dos que ainda vão nascer e isso muda toda a configuração do sorriso”, O resultado final fica, digamos, um tanto torto. O problema, então, não será meramente estético.

“Dente que cai antes do tempo exige visita imediata ao odontopediatra. Provavelmente ele vai sugerir um aparelho para conservar o espaço destinado ao permanente”,. “Isso se houve mesmo uma perda. É que não raro o dente não caiu, mas penetrou na gengiva e ficou ali bem escondido, sem ninguém desconfiar”, acrescenta o dentista Marcelo Sarra Falsi, de São Paulo. “E a queixa de dor, se houver, acaba sendo atribuída ao traumatismo.”

O outro lado dessa história é que, às vezes, o dente de leite demora demais para se desgrudar da gengiva e isso também atrapalha a erupção do permanente. O resultado é uma arcada dentária desalinhada, que fica com um encaixe imperfeito. “Se o dente já está mole há uns dois meses ou há apenas alguns dias, mas a criança está reclamando de dor ou de incômodo ao mastigar, procure um especialista porque só ele pode removê-lo com segurança”.
“Outro erro comum e grosseiro é descuidar da higiene de dentes que estão na boca só de passagem. Até mesmo as cáries podem migrar do dente temporário para o permanente por meio da raiz e isso obriga a um tratamento de canal ou mesmo a uma extração na mais tenra idade”.

“Os cuidados com os dentes de leite devem começar quando a criança ainda está no útero materno. As grávidas precisam de muito cálcio e fósforo para a boa formação da arcada do bebê”, “O açúcar, ao contrário, deve entrar na dieta com parcimônia. A partir do quarto mês de gestação, acredita-se, o feto já identifica o sabor adocicado e isso pode fazer com que ele vire um fã de doces no futuro.”

“Assim que o bebê nasce e, antes mesmo de o primeiro dente de leite surgir, já dá para evitar problemas. A boca da criança é menos resistente a microorganismos do que a dos adultos, afirma Paulo Nelson Filho. “Por isso pais, avós, babás, ninguém deve provar a comida na mesma colher que o pequeno irá usar, para não contaminá-la”, alerta ele. “Pelo mesmo motivo, nada de soprar os alimentos para esfriá-los ou beijar a meninada na boca”, acrescenta Oscar Razuk.

Por fim, um recado para grávidas e para mães que acabam de dar à luz: mamar no peito também é importante para o sorriso do seu filho. “Isso exige mais esforço do que sugar o leite na mamadeira e estimula o desenvolvimento da mandíbula”, explica Marcelo Sarra Falsi.

POR QUE ELES CAEM?

Ao todo, a boca infantil soma 20 dentes de leite, que são substituídos um a um porque, embora parem de crescer, os ossos que os sustentam continuam se desenvolvendo, assim como a estrutura muscular da cabeça. Por volta dos 6 anos, quando amadurece o primeiro par de permanentes, a raiz dos dentes de leite vai sendo absorvida. Sem essa sustentação eles amolecem até cair e cedem espaço para a arcada permanente, composta de 32 dentes.

Fonte: Revista Saúde, março 2008

Sedação consciente com Óxido Nitroso

Postado por Victor Castilho terça-feira, 30 de novembro de 2010 1 comentários

Várias técnicas de sedação são utilizadas nos dias atuais na odontologia. Vários também são os motivos para o emprego destas técnicas e as mais comuns são o controle do medo e da ansiedade e pacientes com comprometimento médico (distúrbios mentais, paralisia cerebral, etc.).
As técnicas de sedação mais conhecidas e utilizadas em odontologia são a anestesia geral, utilização de fármacos e a utilização do óxido nitroso, esta última ainda é pouco utilizada nos consultórios brasileiros por alguns motivos, entre eles a pouca ou nenhuma difusão da técnica tanto para alunos de odontologia quanto para os pacientes, o valor elevado do equipamento e sua manutenção e a desconfiança que as pessoas ainda tem dessa técnica

.
A sedação com óxido nitroso tem a vantagem de o paciente não precisar ingerir nenhuma medicação e também de ser mais barato que a anestesia geral, algumas outras vantagens muito significativas dessa técnica são:

  • O fato do gás ter um curto período latente,
  • Ser facilmente eliminado
  • Poder ter sua concentração alterada durante o procedimento,
  • Poder ser utilizado por minutos ou horas,
  • Permitir ao paciente realizar atividades normais após o procedimento,
  • Não necessitar de injeção,
  • Não trazer efeitos colaterais no fígado, rim, coração, cérebro ou sistema respiratório.


Devemos deixar bem claro que a sedação não substitui a utilização da anestesia no consultório. As contra indicações são:


  • Não deve ser utilizado por pacientes com obstruções das vias aéreas superiores (infecção respiratória, aumento das amígdalas e/ou adenóides)
  • pacientes psicóticos ou que fazem uso de drogas psicotrópicas.
  • Pacientes com problemas comportamentais severos.
  • Pacientes no primeiro trimestre de gravidez e doenças pulmonares crônicas (enfisema ou bronquite severas).
Existem algumas desvantagens dessa técnica também; é necessário um certo grau de cooperação do paciente, a exposição crônica ao gás pode trazer danos ao profissional e pelo fato do gás não ser um agente potente (como medicamentos ou anestesia geral) ele falha em 3 a 5% dos casos.

O óxido nitroso proporciona duas sensações aos pacientes, a primeira é a sedação consciente que nada mais é do que a depressão mínima do nível de consciência, mantendo a habilidade do paciente de independentemente e continuamente respirar e responder a estímulos físicos ou verbais, a outra sensação é a analgesia, que é a diminuição da dor do paciente devido a depressão do córtex cerebral. Essas sensações eliminam o medo, a dor e a ansiedade, facilitando a cooperação de pacientes que normalmente não cooperam com o profissional.
A técnica de sedação é muito simples, sendo o equipamento: dois cilindros (O2 e N2O), válvulas redutoras e reguladoras dos gases, manômetros, fluxômetros, balões reservatórios, tubos e traquéias condutoras e a máscara nasal. Durante todo o procedimento são checados os sinais vitais do paciente e aspecto dos olhos e face do paciente. A sedação é uma técnica muito simples, porém algumas complicações podem ocorrer, sedação inadequada ou incompleta em pacientes emocionalmente instáveis, com personalidade autoritária, que fazem uso de drogas ou extremamente fóbicos e náusea e vômito (menos que 0,5% dos casos).

Cárie de Mamadeira

Postado por Victor Castilho segunda-feira, 22 de novembro de 2010 0 comentários

Primeiramente é necessário que a mãe e a criança tenham uma orientação e entendam o que é a doença cárie e como previní-la, para se obter com o tempo uma mudança da mentalidade da população.

Aos 3 anos de idade, 60% das crianças já tiveram cárie, portanto a prevenção deve começar antes. Deve-se iniciar com orientações às gestantes, e acompanhar a criança desde o nascimento do primeiro dente.

O tratamento deve ser educativo para os pais e preventivo/curativo para as crianças, com atenção no primeiro ano de vida e determinação e controle dos fatores de risco.

A cárie é uma doença infecciosa, transmissível e multifatorial, ou seja, depende de vários fatores para o seu desenvolvimento, o principal é o hábito, ou melhor a higiene bucal e a dieta.

A cárie de mamadeira acomete a dentição decídua, ou seja, dentes de leite de crianças pequenas que estão acostumadas a terem suas alimentações através de mamadeiras, mas especificamente as noturnas e o pior, adoçadas demais.

As lesões ocorrem normalmente em todos os dentes superiores, mais severamente nos incisivos(dentes da frente), também nos inferiores primeiro e segundo molares(dentes do fundo). Atinge todas as faces do dente, deixando-o totalmente destruído. Exemplificado na foto ao lado.
Quando uma criança faz uso da mamadeira noturna açucarada, ocorrem vários fatores que agrupados, propiciam o aparecimento deste tipo de lesão. A criança quando adormece tem uma diminuição da frequência de deglutição e dos movimentos musculares bucais em geral, além disso, tem uma redução no fluxo salivar que ajudaria a combater as bactérias. Todos esses fatores, somados ao tempo que a criança permanece nesse estado, são suficientes para o enfraquecimento das superfícies dentais.

Os clínicos sentem grande dificuldade em conscientizar as mães sobre o efeito da mamadeira noturna, pois estas ficam no impasse entre as necessidades de alimentação e psicofisiológicas da criança e o efeito maléfico inerente ao hábito.

Pode acontecer de algumas crianças, apesar da alimentação por mamadeira noturna, não apresentarem o referido quadro.

O primeiro passo no tratamento deste tipo de cárie, seria a conscientização da mãe, sugerindo a suspensão da alimentação noturna por mamadeira, em crianças maiores. Nas crianças menores, a mãe precisa higienizar a boca da criança após a mamadeira, com uma gaze com água limpa ou se possível escovando os dentes da criança.

Para que possamos reduzir o potencial cariogênico da mamadeira, é aconselhável que retire o açucar da mesma. Não esquecendo de sempre consultar um Dentista de sua confiança.

Criança com "cárie de mamadeira"


Dentição..

Postado por Victor Castilho sexta-feira, 19 de novembro de 2010 1 comentários

Dentição decidual (de leite)
imagem de esquelética- Os incisivos centrais inferiores são os primeiros dentes de leite a aparecer na boca por volta dos 6 meses. São seguidos mais ou menos um mês mais tarde pelos incisivos centrais superiores. Passam então cerca de 2 meses até ao surgimento dos incisivos laterais superiores. Os incisivos laterais inferiores emergem um pouco antes dos laterais superiores. Regra geral, os dentes inferiores precedem os superiores, e os dentes em ambas as arcadas (maxilar superior e mandíbula), aparecem aos pares, um esquerdo e um direito. Com a idade de 1 ano ou mais tarde, erupcionam os primeiros molares de leite. Os caninos deciduais aparecem por volta dos 16 meses. Por último surgem os segundos molares. Quando a criança atinge os 2 ou 2 anos e meio de idade, é de esperar que todos os dentes de leite estejam já em uso.

diagrama de dentes de leiteRepetindo, a ordem usual na erupção dos dentes deciduais na boca é a seguinte:
1. incisivos centrais
2. incisivos laterais
3. primeiros molares
4. caninos
5. segundos molares
Os dentes mandibulares normalmente precedem os do maxilar superior na sua ordem de surgimento. Quando completa, a dentição decidual é composta por 20 dentes (10 superiores e 10 inferiores).

Por altura dos 5 anos de idade o crescimento das arcadas dentárias é manifesto por alguma separação dos dentes deciduais. Uma ideia ainda bastante comum é a de que a dentição decidual não é para levar a sério uma vez que será perdida numa idade ainda muito nova para dar lugar aos dentes permanentes. Muitos por isso pensam que como é uma dentição que será substituída, qualquer dano ou perda prematura, não é importante. Isto é uma visão errada e tem prejudicado o desenvolvimento dental das crianças. Possivelmente porque têm sido chamados de "dentes de leite" ou "dentes de bebé", o leigo tende a pensar nos dentes deciduais como sendo temporários. Simplesmente não é este o caso. Todos os dentes deciduais podem estar em uso dos dois aos sete anos, ou seja 5 anos no total. Alguns dos dentes deciduais estão em uso desde os seis meses até aos doze anos, 11 anos e meio ao todo.

Importante: a perda prematura dos dentes deciduais, ou de leite, ou primários (também são assim chamados), é considerada hoje em dia como um dos factores de origem e desenvolvimento de uma articulação anormal dos dentes permanentes ou definitivos. (voltar acima)

Dentição permanente (definitiva)
- Os primeiros dentes da dentição permanente a emergir na boca são os primeiros molares. Eles fazem a sua aparição imediatamente atrás dos segundos molares deciduais, na idade dos 6 anos. Como consequência são frequentemente chamados de "os molares dos 6 anos". São muito maiores que qualquer dente decidual e não podem fazer a sua entrada antes que o desenvolvimento da mandíbula atinja um estádio que permita suficiente espaço. É um dente que escapa por vezes a ser notado porque não é precedido pela queda de nenhum dente decidual uma vez que nasce num espaço onde não havia dente algum.

diagrama dos dentes definitivos superioresdiagrama dos dentes definitivos inferioresO segundo dente permanente a tomar o seu lugar na arcada é o incisivo central inferior, que aparece quando a criança tem entre os 6 e 7 anos de idade. Tal como na dentição decidual, os dentes permanentes inferiores tendem a preceder os do maxilar superior no processo de erupção.
Pouco tempo depois destes, surgem os incisivos laterais inferiores, por vezes simultaneamente com os centrais. A seguir vêem os incisivos centrais superiores e cerca de um ano mais tarde os incisivos laterais superiores. Os primeiros pré-molares seguem os laterais quando a criança está nos 10 anos de idade; os caninos inferiores aparecem muitas vezes ao mesmo tempo. Os segundos pré-molares surgem no ano seguinte e a seguir os caninos superiores. Normalmente, os segundos molares nascem quando o indivíduo atinge os 12 anos; situam-se posteriormente aos primeiros molares e são muitas vezes designados de "molares dos 12 anos".

Os terceiros molares (dentes do siso) não surgem antes dos 17 anos ou até mais tarde. É necessário um considerável crescimento da arcada após os 12 anos para permitir espaço a estes dentes. Os terceiros molares estão sujeitos a muitas anomalias e variações na forma. Muitas vezes estes dentes permanecem inclusos no osso durante anos. Uma forma de determinar se os terceiros molares estão ou não presentes é através de uma radiografia panorâmica. As pessoas que têm os terceiros molares devidamente desenvolvidos e alinhados são de facto uma minoria. Pensa-se até que é um dente com tendência a desaparecer com a evolução do ser humano. Normalmente quando um dente do siso dá problemas o(a) dentista não hesitará em extraí-lo.

esquema com dente do siso inclusoResumindo, a ordem normal na qual os dentes permanentes fazem a sua erupção é a seguinte:

1. primeiros molares.
2. incisivos centrais e laterais inferiores.
3. incisivos centrais superiores.
4. incisivos laterais superiores.
5. caninos inferiores.
6. primeiros pré-molares.
7. segundos pré-molares.
8. caninos superiores.
9. segundos molares.
10.terceiros molares.

Uma dentição permanente completa é constituída por 32 dentes (16 superiores e 16 inferiores).
(voltar acima)

Composição do dente
diagrama dos dentes definitivos inferiores- Na composição de um dente entram quatro materiais diferentes: o esmalte, a dentina, o cimento e a polpa.
A parte externa da coroa do dente, isto é, a parte que emerge das gengivas, está coberta de esmalte que é a substância mais dura do organismo. O esmalte se for lascado, partido, gasto pela erosão ou atacado pela cárie, não se reconstitui e expõe a camada subjacente de dentina que é mais macia e solúvel ficando o dente com mais sensibilidade. A raiz do dente, ou seja, a parte localizada abaixo da gengiva, é revestida por uma camada fina de cimento que é um tecido vivo susceptível de crescer e se reconstituir. Logo abaixo do esmalte e do cimento fica a dentina que é uma substância semelhante ao osso. No interior da dentina existe uma cavidade central que é preenchida pela polpa, tecido mole que contém os nervos e os vasos sanguíneos.
Foto de incisivo central superiorOs dentes dividem-se em:
1. incisivos, situados na parte da frente, que têm um rebordo fino destinado a cortar os alimentos.
2. caninos, logo após os incisivos e com a função de dilacerar os alimentos demasiado duros para serem cortados.
3. os pré-molares e os molares cuja função é de triturar os alimentos.

Hipersensibilidade Dentária

Postado por Victor Castilho quarta-feira, 17 de novembro de 2010 0 comentários

É uma dor nos dentes, forte e rápida (começa de “repente” e “passa logo”), causada por diversos motivos, tais como: ingestão de alimentos frios, doces, frutas cítricas, refrigerantes, durante a escovação ou até mesmo durante a respiração mais profunda, isso significa que a polpa do dente esta desprotegida, mais vulnerável à mudanças bruscas que ocorrerem no ambiente bucal.

Bem, vamos conhecer melhor o dente: ele é composto pelo esmalte, dentina, cemento e polpa. A polpa é a parte “viva” do dente, composta por vasos sanguíneos, “nervos”, vasos linfáticos, células e fibras (tecido conjuntivo)
.
Toda dor de dente é causada por uma agressão à polpa. Em um dente saudável, ela está protegida por uma camada de esmalte (que recobre a coroa) e uma de cemento (que recobre a raiz).

Quando o esmalte ou o cemento são desgastados (por cárie, ingestão excessiva de alimentos ácidos, escovação errada, dentre outros) fica exposta a dentina, que se comunica com a polpa através de “poros” (túbulos dentinários). Ela não protege a polpa tão bem quanto o cemento e o esmalte (que não têm os mesmos “poros”) e permite que a polpa “sinta mais” as mudanças que ocorrem na boca (frio demais, excesso de açúcar, ácidos, toque das cerdas da escova e etc).


A dor é mais comum no pé dos dentes, pois esta é a região onde esmalte da coroa encontra o cemento da raiz. O cemento é menos resiste que o esmalte, e quando ocorrem retrações gengivais ele fica exposto, sendo desgastado com grande facilidade pela escovação e mastigação, além de ser mais facilmente atacado pela “cárie”.
Já o esmalte tem uma boa resistência, porém escovar os dentes de forma incorreta também pode gastá-lo. O excesso de força sobre um dente durante a mastigação pode levar a quebra do esmalte nesta região.
Sem a proteção do esmalte ou do cemento a dentina fica desprotegida, causando hipersensibilidade, e essa é a região que, com maior facilidade, apresenta a dentina exposta.

Como saber se tenho hipersensibilid ou adedor de dente causada por cáries?


A dor sentida na hipersensibilidade nunca começa espontaneamente e passa rapidamente, diferente da dor de dente provocada por cárie ou problemas no canal. Entretanto, a distinção entre hipersensibilidade e dor de dente deve ser feita pelo dentista.

Como prevenir a hipersensibilidade?


Citaremos as principais medidas de prevenção, porém a melhor maneira de prevenir qualquer problema bucal é consultar regularmente um cirugião dentista.

• escovar os dentes corretamente;
• ter uma mordida (oclusão) balanceada;
• diminuir a freqüência de ingestão de alimentos e bebidas ácidas;

Como tratar a hipersensibilidade dentinária?

Recobrir a dentina exposta com “gengiva” (cirurgia plástica periodontal) ou materiais restauradores é uma boa solução, porém nem sempre é viável. O uso de produtos dessensibilizantes (recomendados pelo seu dentista) pode ajudar, mas nem sempre é suficiente. Evitar pastas de dentes abrasivas, corrigir a escovação e evitar alimentos e bebidas ácidos é uma boa medida para amenizar as crises de hipersensibilidade. Consulte o seu dentista e procure saber o que é melhor para o seu caso.

Mau hálito

Postado por Victor Castilho 1 comentários

Normalmente (85% a 90% dos casos) o mau hálito se origina na boca. A cavidade oral possui uma flora bacteriana com centenas de espécies de bactérias, com diferentes necessidades nutricionais. Quando essas bactérias digerem proteínas, podem ser liberadas substâncias que tem mau cheiro, como o gás sulfídrico, resultante do metabolismo anaeróbico (cheiro de ovo estragado), escatol (substância também encontrada nas fezes), cadaverina (associada à decomposição de corpos), putrescina (à decomposição de carne) e ácido isovalérico, também presente no suor dos pés.

A falta de saliva (“boca seca”) pode provocar mau hálito, pois o fluxo constante de saliva ajuda a “lavar” a boca. Qualquer coisa que provoque ressecamento da boca pode ser causa de mau hálito: jejum prolongado, desidratação, respirar pela boca, falar por muito tempo, ar condicionado, estresse e centenas de medicamentos.

O cigarro também pode provocar halitose, porque resseca a boca, piora as condições das gengivas, aumenta o gotejamento pós-nasal e deixa um resíduo que perverte o aroma bucal.

Existem outras causas para o mau hálito?

Sim. Infecções nas amídalas, gotejamento pós-nasal – o muco que pinga no fundo da boca serve de alimento para as bactérias (encontrado em cerca de 25% da população da cidade, como resultado de alergias, poluentes químicos e processos inflamatórios das mucosas nasais e dos seios da face – sinusites), e, mais raramente, o estômago ou outras partes do aparelho digestivo podem ser responsáveis por algum tipo de halitose.
Como saber se tenho mau hálito?

Nem sempre a pessoa que tem mau hálito nota que sua boca esta cheirando mau. Consultar um cirurgião dentista é uma forma discreta e eficiente de diagnosticar e tratar a halitose. Contudo, ouvir as pessoas mais próximas também pode ajudar no diagnóstico.

Escovar bem os dentes é suficiente para se evitar o mau hálito?
A maior parte das bactérias, responsáveis pelo mau hálito, não estão na placa bacteriana, mas na área mais posterior da língua, no fundo da boca. A explicação é simples: essa região recebe uma quantidade menor de saliva e contém grande número de “pequenos buracos” (invaginações), nas quais as bactérias podem se esconder. Contudo, escovar bem os dentes e ter a boca livre de cáries e infecções é o primeiro passo para se evitar o mau hálito.

Então, quais as medidas para se evitar o mau hálito?

Com delicadeza, procure escovar a parte de trás da língua. Evite machucá-la, apenas remova a camada de muco. Com a prática, o reflexo de vômito diminui.
Tome um bom café da manhã para "limpar" a cavidade oral e manter um fluxo adequado de saliva.
Mantenha a boca úmida. Tome quantidades razoáveis de líquido. Mascar chiclete (sem açúcar) por alguns minutos pode ajudar.
Soluções comerciais para gargarejo e bochecho são úteis, porque reduzem o número de bactérias presentes na boca, mas seu efeito é de curta duração e o uso contínuo pode ter efeitos colaterais.
Lave a boca depois de ingerir alimentos ricos em odor como alho, cebola, café e molhos com curry.
Escove os dentes e passe fio dental para remover restos alimentares, especialmente depois de refeições ricas em proteínas, como a carne.
Receitas populares como mascar canela, cravo e semente de anis para "refrescar" o hálito costumam ser úteis, porque as moléculas contidas nessas plantas “matam” algumas bactérias (atividade bactericida).
Manter dentes e gengivas saudáveis, sem infecções nem cáries (o dente do siso é um grande vilão, pois é fácil de infeccionar e difícil de higienizar).

Atrição Dentaria

Postado por Victor Castilho 0 comentários


Atrição Dental consiste no desgaste mecânico das estruturas dentais causado pelo contato entre dentes antagonistas durante a Oclusão e o ato da Mastigação, tem sido relatado, em menor eficiência, o desgaste de dentes contíguos (Faces.Proximais)

O local e ocorrência Atrição Dental é, preferencialmente, nas faces oclusais, incisais, linguais dos Dentes Anteriores Superiores e vestibulares dos dentes anteriores inferiores. A aparência clínica quanto a primeira manifestação da Atrição Dental poderá ser um pequeno desgaste localizado na “ponta” ou no “bordo” da cúspide dental ou, então, um ligeiro aplainamento (achatamento) da bordo incisal dos dentes.

A Atrição no seu estado mais crítico de progressão poder ser denominado Atrição Dental Avançada onde existe a perda total da Estrutura do Esmalte em uma ou mais áreas, podendo apresentar-se clinicamente como facetas dentais grandes, planas, lisas, brilhantes deixando a estrutura da Dentina exposta ao meio bucal tendo o aspecto de cor amarelada ou castanha.

Em decorrência da exposição dos canalículos dentinários (Desgaste - Dentina exposta ao meio bucal – Saliva, Alimentos e Líquidos) inicia-se a Irritação (mecânica e química) dos processos odontoblásticos estimulando a formação da Dentina Secundária objetivando a proteção da polpa dental, e nestas condições poderá produzir aspectos radiográficos. A constatação da Dentina Secundária, mediante o Exame Radiográfico, é a presença da imagem mais radiopaca (mais clara em comparação com a Dentina) e, conseqüentemente, redução do tamanho e formato da Câmara Pulpar.

Em relação ao Tratamento da Atrição Dental é preconizada a remoção do fator causal (Fator Etiológico) e, posteriormente, e em função de cada caso clínico a Restauração Dental. Dependo da Avaliação Clínica e as condições etiológica pode ser indicado a Placa Mio-Relaxante (Placa de Mordida Oclusal - PMO) para diminuir a o hábito da Atrição Dental Noturna (Bruxismo).

A sensibilidade dental pode ser reduzida mediante procedimento de Dentística Restauradora empregando o material Forrador de Cavidade (Proteção Pulpar).

Como complemento podem ser indicados Enxaguatórios (colutório) que são “anti-sépticos” (Anti-Sépticos Bucais) para bochechos e Dentifrícios (Pasta Dental) contendo em sua composição: Cloreto de Estrôncio, Fluoreto Estanhoso ou Monofluorofosfato.

A montagem em Articulador contribui para detectar as alterações da Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da oclusão para impedir o contato “topo a topo” dos dentes.

A estrutura dental perdida pode ser restaurada com os materiais compatíveis com cada caso clínico, sendo que, atualmente tem sido recomendado Resinas Compostas, Restaurações Metálicas e Coroas Totais, portanto, os procedimentos estarão na dependência da evolução técnica e científicas dos materiais restauradores.

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