Sedação consciente com Óxido Nitroso

Postado por Victor Castilho terça-feira, 30 de novembro de 2010 1 comentários

Várias técnicas de sedação são utilizadas nos dias atuais na odontologia. Vários também são os motivos para o emprego destas técnicas e as mais comuns são o controle do medo e da ansiedade e pacientes com comprometimento médico (distúrbios mentais, paralisia cerebral, etc.).
As técnicas de sedação mais conhecidas e utilizadas em odontologia são a anestesia geral, utilização de fármacos e a utilização do óxido nitroso, esta última ainda é pouco utilizada nos consultórios brasileiros por alguns motivos, entre eles a pouca ou nenhuma difusão da técnica tanto para alunos de odontologia quanto para os pacientes, o valor elevado do equipamento e sua manutenção e a desconfiança que as pessoas ainda tem dessa técnica

.
A sedação com óxido nitroso tem a vantagem de o paciente não precisar ingerir nenhuma medicação e também de ser mais barato que a anestesia geral, algumas outras vantagens muito significativas dessa técnica são:

  • O fato do gás ter um curto período latente,
  • Ser facilmente eliminado
  • Poder ter sua concentração alterada durante o procedimento,
  • Poder ser utilizado por minutos ou horas,
  • Permitir ao paciente realizar atividades normais após o procedimento,
  • Não necessitar de injeção,
  • Não trazer efeitos colaterais no fígado, rim, coração, cérebro ou sistema respiratório.


Devemos deixar bem claro que a sedação não substitui a utilização da anestesia no consultório. As contra indicações são:


  • Não deve ser utilizado por pacientes com obstruções das vias aéreas superiores (infecção respiratória, aumento das amígdalas e/ou adenóides)
  • pacientes psicóticos ou que fazem uso de drogas psicotrópicas.
  • Pacientes com problemas comportamentais severos.
  • Pacientes no primeiro trimestre de gravidez e doenças pulmonares crônicas (enfisema ou bronquite severas).
Existem algumas desvantagens dessa técnica também; é necessário um certo grau de cooperação do paciente, a exposição crônica ao gás pode trazer danos ao profissional e pelo fato do gás não ser um agente potente (como medicamentos ou anestesia geral) ele falha em 3 a 5% dos casos.

O óxido nitroso proporciona duas sensações aos pacientes, a primeira é a sedação consciente que nada mais é do que a depressão mínima do nível de consciência, mantendo a habilidade do paciente de independentemente e continuamente respirar e responder a estímulos físicos ou verbais, a outra sensação é a analgesia, que é a diminuição da dor do paciente devido a depressão do córtex cerebral. Essas sensações eliminam o medo, a dor e a ansiedade, facilitando a cooperação de pacientes que normalmente não cooperam com o profissional.
A técnica de sedação é muito simples, sendo o equipamento: dois cilindros (O2 e N2O), válvulas redutoras e reguladoras dos gases, manômetros, fluxômetros, balões reservatórios, tubos e traquéias condutoras e a máscara nasal. Durante todo o procedimento são checados os sinais vitais do paciente e aspecto dos olhos e face do paciente. A sedação é uma técnica muito simples, porém algumas complicações podem ocorrer, sedação inadequada ou incompleta em pacientes emocionalmente instáveis, com personalidade autoritária, que fazem uso de drogas ou extremamente fóbicos e náusea e vômito (menos que 0,5% dos casos).

Cárie de Mamadeira

Postado por Victor Castilho segunda-feira, 22 de novembro de 2010 0 comentários

Primeiramente é necessário que a mãe e a criança tenham uma orientação e entendam o que é a doença cárie e como previní-la, para se obter com o tempo uma mudança da mentalidade da população.

Aos 3 anos de idade, 60% das crianças já tiveram cárie, portanto a prevenção deve começar antes. Deve-se iniciar com orientações às gestantes, e acompanhar a criança desde o nascimento do primeiro dente.

O tratamento deve ser educativo para os pais e preventivo/curativo para as crianças, com atenção no primeiro ano de vida e determinação e controle dos fatores de risco.

A cárie é uma doença infecciosa, transmissível e multifatorial, ou seja, depende de vários fatores para o seu desenvolvimento, o principal é o hábito, ou melhor a higiene bucal e a dieta.

A cárie de mamadeira acomete a dentição decídua, ou seja, dentes de leite de crianças pequenas que estão acostumadas a terem suas alimentações através de mamadeiras, mas especificamente as noturnas e o pior, adoçadas demais.

As lesões ocorrem normalmente em todos os dentes superiores, mais severamente nos incisivos(dentes da frente), também nos inferiores primeiro e segundo molares(dentes do fundo). Atinge todas as faces do dente, deixando-o totalmente destruído. Exemplificado na foto ao lado.
Quando uma criança faz uso da mamadeira noturna açucarada, ocorrem vários fatores que agrupados, propiciam o aparecimento deste tipo de lesão. A criança quando adormece tem uma diminuição da frequência de deglutição e dos movimentos musculares bucais em geral, além disso, tem uma redução no fluxo salivar que ajudaria a combater as bactérias. Todos esses fatores, somados ao tempo que a criança permanece nesse estado, são suficientes para o enfraquecimento das superfícies dentais.

Os clínicos sentem grande dificuldade em conscientizar as mães sobre o efeito da mamadeira noturna, pois estas ficam no impasse entre as necessidades de alimentação e psicofisiológicas da criança e o efeito maléfico inerente ao hábito.

Pode acontecer de algumas crianças, apesar da alimentação por mamadeira noturna, não apresentarem o referido quadro.

O primeiro passo no tratamento deste tipo de cárie, seria a conscientização da mãe, sugerindo a suspensão da alimentação noturna por mamadeira, em crianças maiores. Nas crianças menores, a mãe precisa higienizar a boca da criança após a mamadeira, com uma gaze com água limpa ou se possível escovando os dentes da criança.

Para que possamos reduzir o potencial cariogênico da mamadeira, é aconselhável que retire o açucar da mesma. Não esquecendo de sempre consultar um Dentista de sua confiança.

Criança com "cárie de mamadeira"


Dentição..

Postado por Victor Castilho sexta-feira, 19 de novembro de 2010 1 comentários

Dentição decidual (de leite)
imagem de esquelética- Os incisivos centrais inferiores são os primeiros dentes de leite a aparecer na boca por volta dos 6 meses. São seguidos mais ou menos um mês mais tarde pelos incisivos centrais superiores. Passam então cerca de 2 meses até ao surgimento dos incisivos laterais superiores. Os incisivos laterais inferiores emergem um pouco antes dos laterais superiores. Regra geral, os dentes inferiores precedem os superiores, e os dentes em ambas as arcadas (maxilar superior e mandíbula), aparecem aos pares, um esquerdo e um direito. Com a idade de 1 ano ou mais tarde, erupcionam os primeiros molares de leite. Os caninos deciduais aparecem por volta dos 16 meses. Por último surgem os segundos molares. Quando a criança atinge os 2 ou 2 anos e meio de idade, é de esperar que todos os dentes de leite estejam já em uso.

diagrama de dentes de leiteRepetindo, a ordem usual na erupção dos dentes deciduais na boca é a seguinte:
1. incisivos centrais
2. incisivos laterais
3. primeiros molares
4. caninos
5. segundos molares
Os dentes mandibulares normalmente precedem os do maxilar superior na sua ordem de surgimento. Quando completa, a dentição decidual é composta por 20 dentes (10 superiores e 10 inferiores).

Por altura dos 5 anos de idade o crescimento das arcadas dentárias é manifesto por alguma separação dos dentes deciduais. Uma ideia ainda bastante comum é a de que a dentição decidual não é para levar a sério uma vez que será perdida numa idade ainda muito nova para dar lugar aos dentes permanentes. Muitos por isso pensam que como é uma dentição que será substituída, qualquer dano ou perda prematura, não é importante. Isto é uma visão errada e tem prejudicado o desenvolvimento dental das crianças. Possivelmente porque têm sido chamados de "dentes de leite" ou "dentes de bebé", o leigo tende a pensar nos dentes deciduais como sendo temporários. Simplesmente não é este o caso. Todos os dentes deciduais podem estar em uso dos dois aos sete anos, ou seja 5 anos no total. Alguns dos dentes deciduais estão em uso desde os seis meses até aos doze anos, 11 anos e meio ao todo.

Importante: a perda prematura dos dentes deciduais, ou de leite, ou primários (também são assim chamados), é considerada hoje em dia como um dos factores de origem e desenvolvimento de uma articulação anormal dos dentes permanentes ou definitivos. (voltar acima)

Dentição permanente (definitiva)
- Os primeiros dentes da dentição permanente a emergir na boca são os primeiros molares. Eles fazem a sua aparição imediatamente atrás dos segundos molares deciduais, na idade dos 6 anos. Como consequência são frequentemente chamados de "os molares dos 6 anos". São muito maiores que qualquer dente decidual e não podem fazer a sua entrada antes que o desenvolvimento da mandíbula atinja um estádio que permita suficiente espaço. É um dente que escapa por vezes a ser notado porque não é precedido pela queda de nenhum dente decidual uma vez que nasce num espaço onde não havia dente algum.

diagrama dos dentes definitivos superioresdiagrama dos dentes definitivos inferioresO segundo dente permanente a tomar o seu lugar na arcada é o incisivo central inferior, que aparece quando a criança tem entre os 6 e 7 anos de idade. Tal como na dentição decidual, os dentes permanentes inferiores tendem a preceder os do maxilar superior no processo de erupção.
Pouco tempo depois destes, surgem os incisivos laterais inferiores, por vezes simultaneamente com os centrais. A seguir vêem os incisivos centrais superiores e cerca de um ano mais tarde os incisivos laterais superiores. Os primeiros pré-molares seguem os laterais quando a criança está nos 10 anos de idade; os caninos inferiores aparecem muitas vezes ao mesmo tempo. Os segundos pré-molares surgem no ano seguinte e a seguir os caninos superiores. Normalmente, os segundos molares nascem quando o indivíduo atinge os 12 anos; situam-se posteriormente aos primeiros molares e são muitas vezes designados de "molares dos 12 anos".

Os terceiros molares (dentes do siso) não surgem antes dos 17 anos ou até mais tarde. É necessário um considerável crescimento da arcada após os 12 anos para permitir espaço a estes dentes. Os terceiros molares estão sujeitos a muitas anomalias e variações na forma. Muitas vezes estes dentes permanecem inclusos no osso durante anos. Uma forma de determinar se os terceiros molares estão ou não presentes é através de uma radiografia panorâmica. As pessoas que têm os terceiros molares devidamente desenvolvidos e alinhados são de facto uma minoria. Pensa-se até que é um dente com tendência a desaparecer com a evolução do ser humano. Normalmente quando um dente do siso dá problemas o(a) dentista não hesitará em extraí-lo.

esquema com dente do siso inclusoResumindo, a ordem normal na qual os dentes permanentes fazem a sua erupção é a seguinte:

1. primeiros molares.
2. incisivos centrais e laterais inferiores.
3. incisivos centrais superiores.
4. incisivos laterais superiores.
5. caninos inferiores.
6. primeiros pré-molares.
7. segundos pré-molares.
8. caninos superiores.
9. segundos molares.
10.terceiros molares.

Uma dentição permanente completa é constituída por 32 dentes (16 superiores e 16 inferiores).
(voltar acima)

Composição do dente
diagrama dos dentes definitivos inferiores- Na composição de um dente entram quatro materiais diferentes: o esmalte, a dentina, o cimento e a polpa.
A parte externa da coroa do dente, isto é, a parte que emerge das gengivas, está coberta de esmalte que é a substância mais dura do organismo. O esmalte se for lascado, partido, gasto pela erosão ou atacado pela cárie, não se reconstitui e expõe a camada subjacente de dentina que é mais macia e solúvel ficando o dente com mais sensibilidade. A raiz do dente, ou seja, a parte localizada abaixo da gengiva, é revestida por uma camada fina de cimento que é um tecido vivo susceptível de crescer e se reconstituir. Logo abaixo do esmalte e do cimento fica a dentina que é uma substância semelhante ao osso. No interior da dentina existe uma cavidade central que é preenchida pela polpa, tecido mole que contém os nervos e os vasos sanguíneos.
Foto de incisivo central superiorOs dentes dividem-se em:
1. incisivos, situados na parte da frente, que têm um rebordo fino destinado a cortar os alimentos.
2. caninos, logo após os incisivos e com a função de dilacerar os alimentos demasiado duros para serem cortados.
3. os pré-molares e os molares cuja função é de triturar os alimentos.

Hipersensibilidade Dentária

Postado por Victor Castilho quarta-feira, 17 de novembro de 2010 0 comentários

É uma dor nos dentes, forte e rápida (começa de “repente” e “passa logo”), causada por diversos motivos, tais como: ingestão de alimentos frios, doces, frutas cítricas, refrigerantes, durante a escovação ou até mesmo durante a respiração mais profunda, isso significa que a polpa do dente esta desprotegida, mais vulnerável à mudanças bruscas que ocorrerem no ambiente bucal.

Bem, vamos conhecer melhor o dente: ele é composto pelo esmalte, dentina, cemento e polpa. A polpa é a parte “viva” do dente, composta por vasos sanguíneos, “nervos”, vasos linfáticos, células e fibras (tecido conjuntivo)
.
Toda dor de dente é causada por uma agressão à polpa. Em um dente saudável, ela está protegida por uma camada de esmalte (que recobre a coroa) e uma de cemento (que recobre a raiz).

Quando o esmalte ou o cemento são desgastados (por cárie, ingestão excessiva de alimentos ácidos, escovação errada, dentre outros) fica exposta a dentina, que se comunica com a polpa através de “poros” (túbulos dentinários). Ela não protege a polpa tão bem quanto o cemento e o esmalte (que não têm os mesmos “poros”) e permite que a polpa “sinta mais” as mudanças que ocorrem na boca (frio demais, excesso de açúcar, ácidos, toque das cerdas da escova e etc).


A dor é mais comum no pé dos dentes, pois esta é a região onde esmalte da coroa encontra o cemento da raiz. O cemento é menos resiste que o esmalte, e quando ocorrem retrações gengivais ele fica exposto, sendo desgastado com grande facilidade pela escovação e mastigação, além de ser mais facilmente atacado pela “cárie”.
Já o esmalte tem uma boa resistência, porém escovar os dentes de forma incorreta também pode gastá-lo. O excesso de força sobre um dente durante a mastigação pode levar a quebra do esmalte nesta região.
Sem a proteção do esmalte ou do cemento a dentina fica desprotegida, causando hipersensibilidade, e essa é a região que, com maior facilidade, apresenta a dentina exposta.

Como saber se tenho hipersensibilid ou adedor de dente causada por cáries?


A dor sentida na hipersensibilidade nunca começa espontaneamente e passa rapidamente, diferente da dor de dente provocada por cárie ou problemas no canal. Entretanto, a distinção entre hipersensibilidade e dor de dente deve ser feita pelo dentista.

Como prevenir a hipersensibilidade?


Citaremos as principais medidas de prevenção, porém a melhor maneira de prevenir qualquer problema bucal é consultar regularmente um cirugião dentista.

• escovar os dentes corretamente;
• ter uma mordida (oclusão) balanceada;
• diminuir a freqüência de ingestão de alimentos e bebidas ácidas;

Como tratar a hipersensibilidade dentinária?

Recobrir a dentina exposta com “gengiva” (cirurgia plástica periodontal) ou materiais restauradores é uma boa solução, porém nem sempre é viável. O uso de produtos dessensibilizantes (recomendados pelo seu dentista) pode ajudar, mas nem sempre é suficiente. Evitar pastas de dentes abrasivas, corrigir a escovação e evitar alimentos e bebidas ácidos é uma boa medida para amenizar as crises de hipersensibilidade. Consulte o seu dentista e procure saber o que é melhor para o seu caso.

Mau hálito

Postado por Victor Castilho 1 comentários

Normalmente (85% a 90% dos casos) o mau hálito se origina na boca. A cavidade oral possui uma flora bacteriana com centenas de espécies de bactérias, com diferentes necessidades nutricionais. Quando essas bactérias digerem proteínas, podem ser liberadas substâncias que tem mau cheiro, como o gás sulfídrico, resultante do metabolismo anaeróbico (cheiro de ovo estragado), escatol (substância também encontrada nas fezes), cadaverina (associada à decomposição de corpos), putrescina (à decomposição de carne) e ácido isovalérico, também presente no suor dos pés.

A falta de saliva (“boca seca”) pode provocar mau hálito, pois o fluxo constante de saliva ajuda a “lavar” a boca. Qualquer coisa que provoque ressecamento da boca pode ser causa de mau hálito: jejum prolongado, desidratação, respirar pela boca, falar por muito tempo, ar condicionado, estresse e centenas de medicamentos.

O cigarro também pode provocar halitose, porque resseca a boca, piora as condições das gengivas, aumenta o gotejamento pós-nasal e deixa um resíduo que perverte o aroma bucal.

Existem outras causas para o mau hálito?

Sim. Infecções nas amídalas, gotejamento pós-nasal – o muco que pinga no fundo da boca serve de alimento para as bactérias (encontrado em cerca de 25% da população da cidade, como resultado de alergias, poluentes químicos e processos inflamatórios das mucosas nasais e dos seios da face – sinusites), e, mais raramente, o estômago ou outras partes do aparelho digestivo podem ser responsáveis por algum tipo de halitose.
Como saber se tenho mau hálito?

Nem sempre a pessoa que tem mau hálito nota que sua boca esta cheirando mau. Consultar um cirurgião dentista é uma forma discreta e eficiente de diagnosticar e tratar a halitose. Contudo, ouvir as pessoas mais próximas também pode ajudar no diagnóstico.

Escovar bem os dentes é suficiente para se evitar o mau hálito?
A maior parte das bactérias, responsáveis pelo mau hálito, não estão na placa bacteriana, mas na área mais posterior da língua, no fundo da boca. A explicação é simples: essa região recebe uma quantidade menor de saliva e contém grande número de “pequenos buracos” (invaginações), nas quais as bactérias podem se esconder. Contudo, escovar bem os dentes e ter a boca livre de cáries e infecções é o primeiro passo para se evitar o mau hálito.

Então, quais as medidas para se evitar o mau hálito?

Com delicadeza, procure escovar a parte de trás da língua. Evite machucá-la, apenas remova a camada de muco. Com a prática, o reflexo de vômito diminui.
Tome um bom café da manhã para "limpar" a cavidade oral e manter um fluxo adequado de saliva.
Mantenha a boca úmida. Tome quantidades razoáveis de líquido. Mascar chiclete (sem açúcar) por alguns minutos pode ajudar.
Soluções comerciais para gargarejo e bochecho são úteis, porque reduzem o número de bactérias presentes na boca, mas seu efeito é de curta duração e o uso contínuo pode ter efeitos colaterais.
Lave a boca depois de ingerir alimentos ricos em odor como alho, cebola, café e molhos com curry.
Escove os dentes e passe fio dental para remover restos alimentares, especialmente depois de refeições ricas em proteínas, como a carne.
Receitas populares como mascar canela, cravo e semente de anis para "refrescar" o hálito costumam ser úteis, porque as moléculas contidas nessas plantas “matam” algumas bactérias (atividade bactericida).
Manter dentes e gengivas saudáveis, sem infecções nem cáries (o dente do siso é um grande vilão, pois é fácil de infeccionar e difícil de higienizar).

Atrição Dentaria

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Atrição Dental consiste no desgaste mecânico das estruturas dentais causado pelo contato entre dentes antagonistas durante a Oclusão e o ato da Mastigação, tem sido relatado, em menor eficiência, o desgaste de dentes contíguos (Faces.Proximais)

O local e ocorrência Atrição Dental é, preferencialmente, nas faces oclusais, incisais, linguais dos Dentes Anteriores Superiores e vestibulares dos dentes anteriores inferiores. A aparência clínica quanto a primeira manifestação da Atrição Dental poderá ser um pequeno desgaste localizado na “ponta” ou no “bordo” da cúspide dental ou, então, um ligeiro aplainamento (achatamento) da bordo incisal dos dentes.

A Atrição no seu estado mais crítico de progressão poder ser denominado Atrição Dental Avançada onde existe a perda total da Estrutura do Esmalte em uma ou mais áreas, podendo apresentar-se clinicamente como facetas dentais grandes, planas, lisas, brilhantes deixando a estrutura da Dentina exposta ao meio bucal tendo o aspecto de cor amarelada ou castanha.

Em decorrência da exposição dos canalículos dentinários (Desgaste - Dentina exposta ao meio bucal – Saliva, Alimentos e Líquidos) inicia-se a Irritação (mecânica e química) dos processos odontoblásticos estimulando a formação da Dentina Secundária objetivando a proteção da polpa dental, e nestas condições poderá produzir aspectos radiográficos. A constatação da Dentina Secundária, mediante o Exame Radiográfico, é a presença da imagem mais radiopaca (mais clara em comparação com a Dentina) e, conseqüentemente, redução do tamanho e formato da Câmara Pulpar.

Em relação ao Tratamento da Atrição Dental é preconizada a remoção do fator causal (Fator Etiológico) e, posteriormente, e em função de cada caso clínico a Restauração Dental. Dependo da Avaliação Clínica e as condições etiológica pode ser indicado a Placa Mio-Relaxante (Placa de Mordida Oclusal - PMO) para diminuir a o hábito da Atrição Dental Noturna (Bruxismo).

A sensibilidade dental pode ser reduzida mediante procedimento de Dentística Restauradora empregando o material Forrador de Cavidade (Proteção Pulpar).

Como complemento podem ser indicados Enxaguatórios (colutório) que são “anti-sépticos” (Anti-Sépticos Bucais) para bochechos e Dentifrícios (Pasta Dental) contendo em sua composição: Cloreto de Estrôncio, Fluoreto Estanhoso ou Monofluorofosfato.

A montagem em Articulador contribui para detectar as alterações da Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da oclusão para impedir o contato “topo a topo” dos dentes.

A estrutura dental perdida pode ser restaurada com os materiais compatíveis com cada caso clínico, sendo que, atualmente tem sido recomendado Resinas Compostas, Restaurações Metálicas e Coroas Totais, portanto, os procedimentos estarão na dependência da evolução técnica e científicas dos materiais restauradores.

Abrasão dentaria

Postado por Victor Castilho 0 comentários

Abrasão dentária é a perda da estrutura dental por forças mecânicas externas. Uma vez que a abrasão ultrapasse o esmalte dos dentes, são rapidamente destruídas estruturas moles, conhecidas como dentina e cemento.

Esta patologia por pode ser causada pelo uso de escovas de dente, palitos, fio dental. Sua aparência é comumente descrita em forma de V, quando causadas por uma pressão excessiva durante a escovação dentária. Os dentes mais comumente afetados são pré-molares e caninos.

Erosão Dentaria

Postado por Victor Castilho 0 comentários

Erosão dentaria

É a perda de estrutura do dente por ação de substâncias ácidas. O esmalte do dente é composto por minerais, e quando substâncias ácidas entram em contato com o esmalte elas promovem sua desmineralização, ou seja, por meio de reações químicas o esmalte perde seus minerais para o meio ácido, ocorrendo o que chamamos de erosão.
Resumindo: substâncias ácidas “dissolvem o dente”!
De que maneira a erosão dentária pode acontecer?

O consumo freqüente de alimentos e bebidas com grande conteúdo ácido é a causa mais comum de erosão dentária.
Quando o esmalte dental é exposto a ácidos (de alimentos, bebidas ou do estômago), ele amolece temporariamente e perde parte do seu conteúdo mineral. A saliva ajuda a neutralizar a acidez, restaura o equilíbrio natural da boca e lentamente endurece o esmalte dental. Entretanto, como o processo é lento, se o ataque ácido ocorrer com freqüência, o dente não tem tempo de se recuperar.
Várias frutas, vinagres, refrigerantes e vinho podem ser altamente ácidos e, assim, são potencialmente prejudiciais aos dentes. Os alimentos ácidos não devem e não são facilmente evitáveis, mas deve-se tomar cuidado quanto à freqüência e à maneira como são consumidos.
Não é somente o que é consumido que causa erosão ácida, mas também a maneira como os itens ácidos são mantidos na boca. Manter ou reter alimentos e bebidas ácidas na boca prolonga a exposição dos dentes ao ácido, aumentando assim o risco de erosão. O hábito de beber uma bebida ácida "bochechando", por exemplo, pode aumentar seu contato com os dentes, aumentando, de novo, o risco de erosão.
A dieta, e o modo como alimentos e bebidas ácidas são consumidos, é a causa mais provável de erosão dentária. Entretanto, ela também pode resultar da presença de ácidos gástricos na boca, por exemplo, como conseqüência de bulimia (vômitos) ou indigestão (regurgitação / refluxo gástrico).
Também existem casos - como resultado da exposição ocupacional ou industrial - nos quais a erosão dentária pode ser causada, por exemplo, pela inalação prolongada de vapores ácidos.

Prevenção

Para ajudar a proteger seus dentes dos efeitos da dieta ácida, existem várias iniciativas que podem ser tomadas:
Evitar escovar os dentes imediatamente após consumir alimentos e bebidas ácidas já que o esmalte está muito amolecido, vulnerável. É melhor aguardar, pelo menos, 1 hora para escová-los após as refeições.
Ingerir bebidas ácidas rapidamente - não as mova ao redor da boca nem as retenha por períodos prolongados na boca - ou opte por usar um canudo que chegue até a parte posterior da boca. Refrigerantes devem ser evitados.
Escovar os dentes suave e minuciosamente com uma escova de cerdas macias
Selecionar cremes dentais pouco abrasivos, não ácidos e que forneçam alta disponibilidade de flúor.
Consultar regularmente um dentista e esclareça qualquer dúvida que você venha a ter.

Tratamento

O diagnóstico precoce acompanhado do aconselhamento da dieta e o monitoramento ajudam a tratar de forma bem sucedida e prevenir a progressão da erosão dentária.
No entanto, nos estágios avançados da erosão dentária pode haver necessidade de um tratamento caro e complicado para restaurar a forma e função normal do dente. Este é o motivo pelo qual a compreensão do problema e a tomada de iniciativas para minimizar o risco é tão importante.
Consulte regularmente um cirurgião dentista, pois todo tipo de problema bucal é mais simples de ser resolvido quando descoberto no início!

Alterações da articulação temporomaxilar

Postado por Victor Castilho terça-feira, 16 de novembro de 2010 0 comentários

As articulações temporomaxilares são os dois pontos, um de cada lado da cara, exactamente em frente dos ouvidos, onde o osso temporal do crânio se une com o maxilar inferior (mandíbula). Os ligamentos, os tendões e os músculos que sustentam as articulações são os responsáveis pelo movimento dos maxilares.

A articulação temporomaxilar é a mais complexa do corpo: abre e fecha como uma dobradiça e desliza para a frente, para trás e lateralmente, estando submetida a uma grande pressão durante a mastigação. A articulação temporomaxilar contém uma peça de cartilagem especializada, denominada disco, que evita a fricção entre o maxilar inferior e o crânio.

As doenças da articulação temporomaxilar incluem problemas relativos às articulações e aos músculos que as circundam. Muitas vezes, a causa da doença da articulação temporomaxilar é uma combinação de tensão muscular e de problemas anatómicos dentro das articulações. Por vezes, intervém também uma componente psicológica. Estas perturbações são mais frequentes em mulheres de 20 a 50 anos de idade.

Os sintomas consistem em dor de cabeça, sensibilidade à pressão dos músculos mastigatórios e estalido ou bloqueio da articulação. Por vezes, a dor parece manifestar-se mais nas proximidades da articulação do que nesta. As alterações da articulação temporomaxilar podem provocar dores de cabeça recorrentes que não respondem ao tratamento habitual.

O estomatologista baseia quase sempre o diagnóstico de uma alteração da articulação temporomaxilar na história clínica do doente e num exame físico. O exame consiste em pressionar sobre um lado da cara ou colocar o dedo minímo na orelha do doente e pressionar suavemente para a frente enquanto este abre e fecha os maxilares. O estomatologista apalpa também suavemente os músculos mastigatórios para detectar a dor ou a sensibilidade à pressão e observa se o maxilar desliza ao morder.

As técnicas especiais de raios X podem contribuir para o diagnóstico. Quando o estomatologista pensa que o disco se encontra no lado oposto à sua posição normal (uma doença chamada deslocamento interno), faz uma radiografia, injectando um contraste na articulação (artrografia). Em casos especiais faz-se uma tomografia axial computadorizada (TAC) ou uma ressonância magnética (RM) para averiguar porque não há resposta ao tratamento, mas trata-se de exames caros. Os exames complementares são de escassa utilidade. Com frequência, os estomatologistas utilizam a electromiografia para analisar a actividade muscular e controlar o tratamento e, com menos frequência, para estabelecer o diagnóstico.

Cerca de 80 % dos afectados melhoram sem tratamento ao fim de 6 meses. As doenças da articulação temporomaxilar que requerem tratamento, da mais comum à menos, são a dor e a tensão muscular, o deslocamento interno, a artrite, as feridas ou traumatismos , a excessiva ou a reduzida mobilidade da articulação e as anomalias do desenvolvimento (de nascença).

Periodontite

Postado por Victor Castilho 0 comentários



A periodontite (piorreia) aparece quando a gengivite se propaga às estruturas que suportam o dente.

A periodontite é uma das causas principais de desprendimento dos dentes nos adultos e é a principal em pessoas mais idosas.

Causa

A maioria dos casos de periodontite são a consequência de uma acumulação prolongada de placa bacteriana e tártaro entre os dentes e as gengivas, favorecendo assim a formação de cavidades profundas entre a raiz do dente e o osso subjacente. Estas cavidades acumulam placa bacteriana num ambiente sem oxigénio, que estimula o crescimento de bactérias. Se o processo continuar, o maxilar adjacente à cavidade, finalmente, vai-se destruindo até que o dente abana.

O grau do desenvolvimento da periodontite difere consideravelmente mesmo entre indivíduos com quantidades semelhantes de tártaro, provavelmente porque, segundo as pessoas, a placa bacteriana contém diversos tipos e quantidades de bactérias e porque cada pessoa reage de modo diferente às bactérias. A periodontite pode desencadear surtos de actividade destrutiva que duram meses, seguidos de períodos em que a doença aparentemente não causa danos de maior.

Muitas doenças podem predispor a que se contraia a periodonite, entre elas a diabetes mellitus, a síndroma de Down, a doença de Crohn, uma deficiência de glóbulos brancos e a SIDA. A periodontite progride rapidamente nos afectados pela SIDA.

Sintomas e diagnóstico

Os sintomas iniciais da periodontite são a hemorragia, a inflamação das gengivas e o mau hálito (halitose). Os estomatologistas medem a profundidade das cavidades nas gengivas com uma sonda fina e as radiografias mostram a quantidade de osso perdido. Quanto maior for a perda de osso, mais o dente afrouxa e muda de posição. É comum que os dentes da frente se projectem para fora. Habitualmente a periodontite não causa dor até que os dentes afrouxam o suficiente para se moverem ao mastigar ou até que se forme um abcesso (acumulação de pus).

Tratamento

Ao contrário da gengivite, que habitualmente desaparece com um bom cuidado bucodentário, a periodontite requer um tratamento profissional. O doente que pratique uma boa higiene dentária consegue limpar somente 2 mm abaixo da linha gengival.

O estomatologista pode limpar os orifícios até 5 mm de profundidade, usando um raspador e uma escova de raízes que retira a fundo o tártaro e a superfície doente da raiz. Para os orifícios de 6 mm ou mais requer-se, frequentemente, um tratamento cirúrgico. É também possível tirar a porção solta das gengivas, de modo que o resto possa aderir de novo e de forma firme aos dentes, permitindo assim a limpeza da placa bacteriana em casa.

O estomatologista pode prescrever antibióticos, especialmente no caso de abcessos. Nos orifícios profundos podem colocar-se filamentos impregnados de antibiótico, para que uma concentração alta do fármaco possa alcançar a área doente. Os abcessos periodontais causam um surto de destruição óssea, mas o tratamento imediato com cirurgia e antibióticos pode contribuir para a regeneração de grande parte do osso danificado. Enquanto a boca permanecer inflamada depois da operação, enxaguar a boca com cloro-hexidina durante um minuto duas vezes por dia pode substituir temporariamente a escova de dentes e o fio dental.

Jogo on-line de Dentista - Dental Damage

Postado por Igor castilho segunda-feira, 15 de novembro de 2010 0 comentários



Acabe com as caries nesse super jogo









Pulpite ( Inflamação da polpa dentária )

Postado por Victor Castilho domingo, 14 de novembro de 2010 1 comentários

- Introdução
Etiologia
- Aspectos Histopatológicos
Características Clínicas
- Tratamento e Prognóstico
- Conclusão
- Referências Bibliográficas
"A polpa dental reage às infecções bacterianas do mesmo modo que outros tecidos conjuntivos, em qualquer lugar do corpo. Entretanto, o resultado final pode ser expressivamente diferente em virtude da rigidez das paredes dentárias da câmara pulpar."



A extensão do dano como conseqüência da penetração bacteriana nesse tecido, como em outros tecidos, depende da virulência das bactérias participantes e da resistência dos tecidos hospedeiros. O grau da resposta pulpar aos irritantes bacterianos varia de uma inflamação tissular leve à necrose pulpar completa, com o tecido passando por grande variedade de modificações morfológicas.
As cáries dentárias contêm numerosas espécies de bactérias, tais como S. mutans, lactobacilos e microrganismos Actinomyces. A quantidade de microrganismos diminui ou desaparece nas camadas mais profundas da dentina cariada. A exposição direta do tecido pulpar a microrganismos não é um pré-requisito para a resposta pulpar e inflamação, sendo necessários também vários outros estímulos que irão provocar alterações mais ou menos acentuadas da polpa dental, de forma reversível e irreversível.
Quando um estímulo externo atinge um nível nocivo, ocorrem a degranulação dos mastócitos, a diminuição do fluxo de nutrientes e o dano celular. São liberados numerosos mediadores inflamatórios (por exemplo: histamina, bradiquinina, neuroquinina, neuropeptídeos, prostaglandinas.) Esses mediadores causam vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo e extravasamento vascular com edema. Nos tecidos normais, o aumento do fluxo sanguíneo promove cicatrização através da remoção dos mediadores inflamatórios, e usualmente ocorre aumento do volume dos tecidos lesionados. No entanto, a polpa dentária se localiza numa área muito limitada. A dilatação ativa das arteríolas proporciona um aumento na pressão pulpar e a compressão secundária do retorno venoso, a qual leva à estrangulação do fluxo arterial. O aumento da pressão parece estar confinado à área na qual a polpa esteja recebendo o estímulo nocivo. A elevação das pressões pulpares, associada ao acúmulo de mediadores, pode levar ao dano vascular, à inflamação pulpar e à necrose tecidual. A grave lesão localizada na polpa pode estender-se progressivamente para envolver a sua porção apical.



Vários estímulos nocivos são causas freqüentes da inflamação pulpar. Dependem da origem, tipo, duração e intensidade do estímulo aplicado e das características e do estado do próprio tecido para responder a estes estímulos recebidos. Os estímulos ou fatores podem ser enumerados da seguinte forma:


1) Fatores Físicos

a) Mecânicos:
- traumáticos: acidentes, bruxismo, procedimentos clínicos (iatrogenia);
-atrição, abrasão e erosão
- aerodontalgia.

b) Térmicos: 
- procedimentos clínicos odontológico, material obturador, condutibilidade das restaurações profundas, mudanças bruscas de temperatura.

c) Elétricos: 
- galvanismo

d) Radiação e Quimioterapia


2) Fatores Químicos


a) Material obturador: cimentos, pastas e liners; plásticos, metálicos
b) Drogas: anti-sépticos, dessensibilizantes, desidratantes


3) Fatores Biológicos


a) De ordem geral e idiopáticos
b) Microbiana: cárie dental, fraturas, espaços anômalos, infecção retrógrada (periodontal), hematogênica.



As alterações inflamatórias da polpa dental, observadas microscopicamente, oferecem quadros típicos e variados. Sob o ponto de vista dos aspectos histopatológicos, podemos, com fins descritivos, anunciar as seguintes alterações pulpares:

1) Alterações circulatórias: Várias são as alterações ou transtornos circulatórios que podem ocorrer na polpa dental: hiperemia, edema, hemorragia e isquemia.

2) Hiperemia ou congestão pulparÉ a situação em que há excesso de sangue no interior dos vasos sanguíneos, pela dilatação e repleção das arteríolas, vênulas ou capilares que nutrem a polpa dental. Logo, a hiperemia é essencialmente um fenômeno vascular. Microscopicamente, a hiperemia pulpar caracteriza-se pela presença de vasos sanguíneos dilatados, repletos de hemácias. Pode-se verificar também edema.

3) Alterações inflamatórias: Estudadas sob o ponto de vista histopatológico, as alterações inflamatórias podem ser assim distribuídas:

a) Pulpite aguda serosa:

É o estágio mais inicial da pulpite aguda, caracterizada por fenômenos vasculares e formação de exsudato seroso. Histopatologicamente, caracteriza-se pela presença de congestão, edema, infiltração moderada de neutrófilos,e pode apresentar também desorganização da camada odontoblástica próxima à área envolvida.

b) Pulpite aguda purulenta:

É uma forma de inflamação exsudativa aguda caracterizada pela formação de áreas de abscesso na polpa dental. Histologicamente a pulpite aguda é caracterizada pela predominância de polimorfonucleares no exsudato. São observados também destruições localizadas e formação de microabscessos contendo pus.

c) Pulpite crônica ulcerativa:

Caracteriza-se pelo quadro de uma inflamação crônica, com exposição pulpar ulcerada. Pode ser observada infiltração da polpa dental com células redondas mononucleares, capilares dilatados e fibras colágenas quase sempre reunidas em feixes. Por vezes encontra-se microabscessos circundados por uma parede de tecido conjuntivo fibroso.

d) Pulpite crônica hiperplásica:

Também denominada de pólipo pulpar, a pulpite crônica hiperplásica caracteriza-se pela intensa proliferação de tecido cronicamente inflamado, em polpa exposta dotada de alta resistência. Histologicamente, o tecido hiperplásico é basicamente, uma reação de granulação, rica em fibras e capilares sanguíneos. Observa-se também a infiltração de células redondas, sobretudo linfócitos e plasmócitos, juntamente com polimorfonucleares.


Herpes simples

Postado por Victor Castilho sexta-feira, 12 de novembro de 2010 1 comentários

  Herpes

Herpes simplex é uma infecção virótica periódica, que possui dois tipos. O tipo I se espalha pelas secreções oral e respiratória, na área da cabeça (olhos, lábios e boca). O tipo II afeta principalmente a área genital, e o contágio é feito através de relações sexuais; é, portanto, uma DST (doença sexualmente transmissível). 
  •  Causas
  •  Sinais e sintomas
  •  Formas de contágio
  •  Prevenção
  •  Tratamento
  •  Herpes na gravidez
  •  Alimentação adequada

   Causas

O herpes é causado pelo hominis, um vírus transmitido pelo contato com a saliva, restos de fezes, urina, lesões na pele e secreções dos olhos. Depois da primeira infecção, a pessoa carrega o vírus permanentemente e fica vulnerável às infecções periódicas de herpes. Condições como:
  1.  febre
  2.  tensão
  3.  fadiga
  4.  menstruação
  5.  cigarro e bebidas alcoólicas em excesso
  6.  calor e resfriado
diminuem a resistência imunológica, o que pode ocasionar a manifestação da doença.

   Sinais e sintomas
Aproximadamente 85% de toda as infecções de herpes simplex não apresentam nenhum sintoma óbvio. Os sintomas são o aparecimento de bolhas, que podem se formar em qualquer parte da boca, especialmente na língua, gengivas e na parte interior das bochechas. Podem ocorrer o aumento da salivação, a perda do apetite e febre acima de 40.5°C. Geralmente, estes sintomas desaparecem entre 4 a 10 dias. É sempre aconselhável procurar o médico.


   Formas de contágio
 Beijo
Esta é uma das mais fáceis formas de contágio. Ainda que a pessoa não tenha alguma ferida aparente, pode ser portadora do vírus, logo, é possível que o outro seja infectado. Isso não quer dizer, porém, que o indivíduo contaminado através do beijo manifestará a doença.
 Objetos pessoais
Usar o mesmo copo, talher, toalha ou lençol que um indivíduo portador do vírus também pode provocar o contágio. A contaminação pode se dar em qualquer ambiente onde estiver um indivíduo portador do vírus.
 Sol
A radiação dos raios ultravioleta (UVA e UVB) bloqueia a ação das células de defesa e reduz a proteção imunológica.
   Prevenção

É possível prevenir-se da doença fortalecendo o sistema imunológico, evitando tomar muito sol e mantendo um estilo de vida saudável (menos stress, bebida alcoólica, cigarro).

Para proteger as outras pessoa do contágio, evite beijos e o uso das mesmas louças e/ou talheres.
 
   Tratamento

Em alguns casos, o tratamento antecipado pode ajudar: compressas de água fria, um analgésico via oral e compressas de gelo local podem fazer desaparecer os sintomas. Líquidos anestésicos para limpeza bucal (bochecho) podem reduzir a dor das feridas da boca, facilitando a alimentação e evitando a desidratação.

Para a infecção de herpes primária, o médico prescreve normalmente analgésicos, como a aspirina e o Tylenol, a fim de reduzir a febre e aliviar a dor.

Existem dois princípios ativos de remédios à venda no mercado, indicados nos casos da infecção do herpes simplex: o aciclovir, de nome comercial Zovirax, e a iodoxiuridina, que é mais barata, vendida com o nome Herpesine. O aciclovir é encontrado também na forma de comprimidos, mas essa apresentação farmacêutica é usada apenas em casos mais severos.

Há outra forma eficaz de tratamento, mas que deve ser autorizada pelo médico. Consiste em perfurar as bolhas com uma agulha esterilizada, limpar as feridas com água e sabão e depois aplicar uma fina camada de pomada que cubra toda a região afetada. Estes procedimentos devem ser seguidos até que as bolhas desapareçam.
   Herpes na gravidez

O vírus pode passar da mãe para o feto na gravidez, podendo causar o nascimento prematuro. No entanto, se a criança receber cuidados adequados e suplementos vitamínicos suficientes, assim como a mãe, poderá não manifestar a doença pelo menos durante a infância.

No caso de gestantes portadoras de herpes genital, os médicos preferem optar pelo parto cesárea, para que não haja contaminação na passagem pelo canal vaginal.
 Infecção em recém-nascidos

Os sintomas geralmente aparecem uma ou duas semanas após o nascimento. E variam de feridas na pele a infecções no fígado, pulmões ou cérebro. Outras complicações podem incluir ataques apoplécticos, retardamento mental, cegueira e músculos espasmódicos. Se for difundida, a infecção pode causar risco de vida.
 Infecção em crianças
A infecção na infância pode ser generalizada ou localizada. Aproximadamente 2 a 12 dias depois do contato com o vírus, começam febre, dor de garganta, vermelhidão e inchaço da pele. Depois de aparecerem os sintomas de formigamento e as feridas que coçam muito, surgem as bolhas em bases avermelhadas. Eventualmente, estas estouram e deixam uma úlcera dolorosa, seguida por uma crosta amarelada. Para tratar, proceda da mesma forma citada acima.

Gengivite

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 Gengivite

A gengivite é a inflamação da gengiva  . Começa da mesma maneira que a cárie. A placa bacteriana se adere ao dente, provocando inflamação nas gengiva, mas existem outros fatores que podem contribuir para o aparecimento da doença — por exemplo: a diabetes, alimentação inadequada, restaurações ou próteses, cigarro, puberdade, gravidez, estresse, e medicamentos. A gengivite evolui desta forma:
 Cálculo — Com o tempo, a placa bacteriana se calcifica em certas áreas, formando o cálculo ou tártaro. Se a placa não for removida, ela aumentará e penetrará entre os dentes e a gengiva, causando inflamação. A gengiva inflamada caracteriza-se por excesso de vermelhidão, inchaço e sangramento espontâneo ou à escovação;
 Bolsa — Com a falta de higienização adequada e a não remoção do tártaro, aparecem bolsas entre os dentes e a gengiva. As bolsas criam espaço para maior acúmulo de resíduos alimentares e placas bacterianas junto das raízes dos dentes. Isto impede a escovação adequada, a penetração do flúor e favorece as bactérias, criando um ambiente adequado para seu desenvolvimento. A placa bacteriana e o tártaro provocam um desvio da gengiva, enfraquecendo as estruturas de apoio (ossos), podendo ocorrer até a perda do dente.

Importante: A gengivite pode ser solucionada com uma escovação adequada e o uso do fio do dental. Porém, quando surge o cálculo (tártaro), o tratamento deve ser feito com o dentista. Este também deve ser procurado se acontecer sangramento freqüente da gengiva, apesar de uma escovação apropriada. Diminua o consumo de frutas secas e outras comidas pegajosas que se aderem facilmente aos dentes.